Minha Mercedes-Benz C
250 Turbo, definitivamente, não se comportou como esperávamos em
Curitiba. Apesar de todo o investimento feito em partes eletrônicas a
fim de solucionar os problemas que ela apresentava, na corrida o carro
voltou a aprontar e me tirou a 2ª colocação ao cortar o turbo por duas
retas inteiras, até eu reiniciar o sistema.
Após a prova, conversamos com mecânicos da oficina da
Mercedes, com muito conhecimento no que se diz respeito aos motores da
marca, e recebemos algumas sugestões sobre o que poderia estar causando
os problemas. Acatamos as recomendações e, no intervalo entre a corrida e
o presente momento, o carro foi levado para uma concessionária, a Divena, onde o módulo do motor foi atualizado. Além disso, a equipe Rsports verificou todas as válvulas e mangueiras, assegurando que não houvesse nada de errado com o fluxo de ar.
Como não tínhamos certeza se o que foi feito solucionou os problemas e precisamos de bons resultados nas etapas restantes para voltar à disputa pelo título, vim Quarta-feira para São Paulo, com o objetivo de participar dos treinos do Campeonato Paulista de Automobilismo com o veículo e testar todas as possibilidades restantes, até que ele se comporte devidamente.
Como não tínhamos certeza se o que foi feito solucionou os problemas e precisamos de bons resultados nas etapas restantes para voltar à disputa pelo título, vim Quarta-feira para São Paulo, com o objetivo de participar dos treinos do Campeonato Paulista de Automobilismo com o veículo e testar todas as possibilidades restantes, até que ele se comporte devidamente.
Ontem, Quinta-feira, colocamos a C
250 na pista, com grande expectativa. Observei que, mesmo forçando
bastante e tentando provocar um possível erro eletrônico, o carro não
apresentou falhas no Laranjinha - que era a curva mais crítica do
circuito, onde constantemente o problema ocorria. A observação, muito
positiva, nos deixou contentes e encerraria nosso trabalho se não fosse
um outro detalhe: também observei que, nas retas, o ritmo de crescimento
da rotação do motor era muito oscilante, comprometendo a performance do
veículo.
Resumindo, passamos o dia de ontem inteiro mexendo em mangueiras, trocando válvulas e testando
todo o resto que poderia estar motivando a ocorrência do problema,
sempre em contato com os mecânicos da fábrica da Mercedes-Benz, que iam
nos dando sugestões. Como não tivemos retorno positivo em nenhum teste
em pista, partimos para outra tentativa: supondo um possível problema na
turbina, decidimos substituir a peça.
Conseguimos uma nova turbina, gentilmente emprestada pelo Dragão, chefe de outra equipe do Mercedes-Benz Grand Challenge. A substituição não foi feita a tempo de treinar ainda ontem e, assim, tive que adiar meu retorno para Minas Gerais. Voltei para a pista hoje e, logo pela manhã, colocamos o carro de volta à pista. Uma volta foi suficiente para eu ver que não tivemos sucesso na tentativa de solucionar a oscilação do giro.
Todas essas tentativas fracassadas nos levam a concluir que a solução desse problema não está em nosso alcance - trata-se de um erro eletrônico, o que só pode ser solucionado pela fábrica. Sendo assim, já providenciamos o encaminhamento da minha C 250 Turbo para a oficina da Mercedes-Benz, onde ela será completamente analisada e testada em dinamômetro. Os mecânicos de lá me garantem que, passando pelos processos que serão lá realizados, não existe chance de os problemas persistirem. É o que esperamos e torcemos para que aconteça!
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