terça-feira, 10 de abril de 2012

Um Domingo Que Começou Bem...

O Domingo de fato começou muito bem para mim, com uma primeira bateria muito boa. Larguei da terceira posição geral e, logo na largada, após uma arrancada ruim do pole position Wanderson Freitas, assumi a segunda posição. Um pouco depois, na curva Chico Landi, ainda na primeira volta, ultrapassei Caio Clemente para assumir a primeira posição geral.

Permaneci na ponta por 8 das 16 voltas, até a entrada programada do Safety Car. Uma relargada ruim fez com que eu perdesse duas posições, para estes mesmos dois pilotos que largaram na minha frente, ambos da categoria Super e cujas posições, portanto, não influenciariam no meu desempenho pelo campeonato da categoria Light. Permaneci na terceira posição geral, primeira da Light, até a última curva, quando novamente superei Caio Clemente.

Assim sendo, finalizei a prova com uma excelente segunda posição geral e a vitória na Light. Os pontos dessa vitória ainda se somaram aos pontos ganhos pela pole position e pela melhor volta da categoria. Estava tudo muito bem encaminhado para que eu reassumisse a liderança do campeonato naquele fim de semana.


Para a segunda bateria, com a inversão dos seis primeiros, alinhei no grid na quinta posição geral, terceira da Light. A largada foi um pouco confusa, com alguns toques entre Caio Clemente e Cláudio Roscoe no S do Senna que fizeram os dois pilotos saírem lentos para a Reta Oposta.

Aproveitei minha melhor saída de curva para fazer um movimento de ultrapassagem por dentro através do qual eu ultrapassaria três carros, saindo da quinta para a segunda posição geral. Quando o movimento parecia concluído, fui surpreendido. Como é possível ver nos vídeos abaixo, fui tocado na reta, enquanto mantinha minha trajetória na parte interna da pista. O carro chicoteou e bateu no muro, impacto no qual quebrei minha clavícula. Logo depois voltei para a pista e fui atingido pelo piloto Ricardo Lima. O terceiro impacto, do qual não me lembro, por estar desacordado, foi com F. Paiva.

 
 
 
 

Fui retomando a consciência aos poucos, de modo que quando o resgate chegou eu ainda estava bem abalado. Fui levado de caminhonete para o ambulatório, onde estavam os outros 4 pilotos envolvidos no acidente. Lá recebi os primeiros socorros e fui encaminhado para o Hospital Nossa Senhora de Lourdes, onde fui submetido a uma série de radiografias através das quais foi possível confirmar a quebra de clavícula, que foi simples e cujo tratamento é conservador.
Ontem, Segunda-feira, vim para minha cidade natal, João Monlevade, onde novamente passei por atendimentos médicos. Enfim, neste momento aqui estou vos escrevendo, com o braço direito imobilizado, sob o efeito de analgésicos, mas extremamente agradecido pelas mensagens de melhoras que vários amigos me enviaram pelo Facebook e, claro, agradecido também a Deus por eu ter saído de um acidente tão forte apenas com uma clavícula quebrada.
Um pronto reestabelecimento é o que desejo aos demais pilotos envolvidos. Logo nos encontraremos novamente na pista.

O que restou do Celtinha...



Nenhum comentário:

Postar um comentário